A
partir da Segunda Revolução Industrial (1850-1870), a Europa teve um rápido
desenvolvimento tecnológico, tendo produzido e descoberto novos aparelhos,
técnicas e fontes energéticas. Tudo isso contribuiu para o aumento da
capacidade de produção das indústrias europeias. Uma vez que havia diversas
indústrias concorrendo diretamente, aquelas que possuíam os menores preços tendiam
a atrair mais clientes, e essas eram justamente as grandes empresas, que podiam
produzir em larga escala e repassar os produtos a preços mais baixos. Dessa
forma, enquanto as pequenas empresas faliam, os grandes industriais passaram a
concentrar as riquezas e a dominar desde a extração da matéria-prima passando
pela produção e chegando até o consumidor final, gerando os monopólios industriais, que ainda estão
presentes no mundo atual. As principais práticas desse sistema são:
- Cartel: Grupo de grandes empresas que estabelecem acordos para controlar os preços de determinados produtos.
- Holding: Empresa independente que possui a maioria das ações de outras empresas.
- Truste: Fusão de diversas empresas do mesmo ramo.
Esse
processo de concentração econômica atinge também o sistema financeiro: os
bancos passam a financiar as empresas e dividir com elas o lucro da produção. A
junção dos sistemas industrial e financeiro formou o Capitalismo Financeiro e Monopolista, caracterizado pelo aumento da
produção industrial e pelo acúmulo de capitais, que passaram a ser investidos
em novos projetos lucrativos.
Depois
da segunda metade do século XIX, os países europeus encontraram um problema: o
desenvolvimento econômico aliado aos avanços na área da medicina havia favorecido
o aumento populacional e da expectativa de vida. Contudo, uma vez que as
máquinas faziam o trabalho dos homens e produziam muito mais que os mesmos,
eram ofertados poucos empregos ao mesmo tempo em a produção crescia
vertiginosamente, gerando desemprego e excedente de produtos.
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